terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Labirinto

Além de cada passo, há você...
E é pouco todo o espaço, pra dizer
Que nesta vil tortura, quedo eu,
Ao repetir a trilha de um Teseu

Que dos raios de luz, só teve o breu
Que céus, por cruel pena, fez-se meu;
E ante a pior fera, pôs-me a ter,
Pior que um minotauro ou outro ser,

Nas heras que ferroam diamantes
Do tenro peito dos loucos amantes,
O ardor qual eu, caído herói, consinto.

Sem lã nem fuga, não renego a mim
O sufoco dos muros de marfim
De amor nefasto que dói; Labirinto.


03/12/09

2 comentários:

  1. adorei o modo como vcs narram o texto relacionando o solcom a vida(de uma certa maneira) da quela maneira...cara o trabalho de vcs é muito bom (mesmo) adorei....poxa escrevem mais ai ....hahaha valeu

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