quinta-feira, 11 de junho de 2009

A Espera

Texto meio bobinho, por favor não me atirem pedras! Prometo que no próximo algo mais trabalhado virá.

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A Espera

Tic-Tac. Tic-Tac. Dez minutos que parecem uma eternidade. Puro frissom. Toc-Toc. Os dedos tamborilam a mesa de madeira freneticamente, na esperança que o tão esperado "nhéééc" da porta, também de madeira, soe logo. Carros lá fora, buzinas intermináveis, blablablá de quem passa a pé, ônibus.
Tic-Tac. Onze. Hora do rush e pássaros cantam alegremente. Cachorros latem au, gatos miam miau e tudo o que o relógio consegue fazer é um irritante "tic-tac" que só parará quando terminar o aguarde. Este, que parece ser eterno... ele nunca chega! O pé balança e os lábios juntam-se e o dentes cerram-se e a respiração torna-se rápida.
Será a segunda vez, é o reencontro. A primeira foi boa; que essa seja perfeita. E que depois dessa venham muitas outras... Tic-Tac.
Doze. Doze intermináveis minutos. E tudo começou porque eu queria a opinião de um bom filme quando fui a locadora; ele se empolga quando fala do que gosta. Conversa vai-vem: café, bolinho, jantar. E agora isso. Doze e quinze, tic-tac. Droga! Droga, não, toc-toc dos dedos e o arrastar de móveis no andar de cima.
Doze e vinte. Interfone! Salto, desequilíbrio.
- Mande subir! - sorriso. TÉÉÉN, campainha. Mais sorriso.
NHEC.
- Treze! - segundo ela.

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